Consumidores de Friburgo podem acionar Procon para resolver problemas com produtos da marca Fugini
Órgão visita estabelecimentos comerciais para fiscalizar venda dos produtos da marca
A Vigilância Sanitária de Nova Friburgo, na Região Serrana do Rio, divulgou na última semana que tem seguido a determinação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e monitorado o comércio local para evitar a comercialização da maionese da marca Fugini.
O Procon, por sua vez, informou que também está atento às atividades do comércio, no sentido de inibir e retirar de circulação qualquer produto relacionado à marca que esteja impedido pela Anvisa de ser comercializado.
E informou ainda:
Caso o consumidor tenha adquirido produtos da marca e esteja com problemas na devolução dos mesmos, pode procurar o Procon para que seja aberta reclamação, no intuito de sanar o problema.
O órgão disse ainda que, até o momento, não foi encontrada nenhuma irregularidade.
A Vigilância Sanitária do município ainda divulgou um telefone para que a população faça contato com o órgão para denúncias: (22) 2523-1958.
Relembre o caso
Na última semana, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) determinou o recolhimento e a proibição do uso e da comercialização da maionese da marca Fugini, produzida entre os dias 20 de dezembro do ano passado e 21 de março de 2023.
A Anvisa identificou a presença de aditivos alimentares vencidos na fabricação do produto, o que motivou a necessidade do 'recall' (devolução dos itens para apreensão e armazenamento).
Outros produtos que estão em estoque na empresa, como molhos de tomate, conservas vegetais e mostardas, também tiveram a fabricação, comercialização e distribuição suspensas pela Anvisa.
O que diz a empresa
Em novo comunicado emitido em suas redes sociais, a Fugini informou o seguinte:
“Toda nossa linha de produtos segue sendo comercializada normalmente nos pontos de varejo, com a qualidade de sempre, exceto a maionese.”
E acrescentou que o ‘recall’ nas prateleiras dos mercados segue sendo feito apenas para este produto específico, cujo prazo de validade seja dezembro de 2023 (com lote iniciado a partir do número 354) ou qualquer lote com prazo de validade em janeiro, fevereiro ou março de 2024.
“Por um erro operacional, esse lote de produtos foi fabricado com adição do ingrediente urucum (agente natural para dar cor ao produto) representando 0,003% da formulação que estava fora da sua data de validade”, disse a empresa.
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