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Noites de Friburgo vão ganhar brilho especial com a 2ª edição do Lumi - Festival de Luzes

Evento poderá ser visto a partir desta segunda-feira, 6, na praça Dermeval Barbosa Moreira

Por Erika Amaral
Com informações da assessoria do festival
06/05/24 - 16:04
Noites de Friburgo vão ganhar brilho especial com a 2ª edição do Lumi - Festival de Luzes Intervenções ocupam praça central de Friburgo até o dia 25 | Foto: Divulgação

O Lumi – Festival de Luzes de Nova Friburgo, na Região Serrana do Rio, poderá ter suas obras vistas, todas as noites, a partir desta segunda-feira, 6, na praça Dermeval Barbosa Moreira, no Centro. Mas a inauguração oficial do festival acontecerá na próxima quinta-feira, 9, a partir das 18h, na Usina Cultural Energisa.

Esta é a segunda edição do evento, que vai até o dia 25 e faz parte da programação em comemoração ao aniversário dos 206 anos da cidade. A primeira ocorreu em 2021.

Sob a curadoria do artista e pesquisador Guto Nóbrega, as instalações artísticas exibidas no Lumi 2024 são pensadas exclusivamente para Nova Friburgo. Parte delas é inédita e outra já foi exibida em alguns eventos pelo mundo.

Ao todo, são nove intervenções que possuem como elemento comum o fato de serem organismos criados para emitirem luzes naturais e artificiais.

Esta versão tem a participação de Artur Cabral, Coletivo Resistência Artística (Mário Moreira, Tiago Vianna e Cherman Serafim), Diego Alberti, Fernando Velazquez, Hugo Richard e Natali Tubenchlak, Núbia Gremion, Tosth, Vamoss e Guilherme Durão e Vigas.

As obras utilizam diferentes ferramentas, como luzes, lasers, robótica, infláveis, espelhos, plantas e outros objetos inéditos para criar instalações artísticas de médio e grande porte.

A ativação do Totem 1 se dá a partir do som Om, que aciona portais interdimensionais ou intergalácticosA ativação do Totem 1 se dá a partir do som Om, que aciona portais interdimensionais ou intergalácticos | Foto: Divulgação

De acordo com a organização do evento, o objetivo do festival é tornar a arte uma parte cotidiana da vida dos friburguenses. Promovendo exibições visuais contemporâneas gratuitas e a céu aberto, colocando em praça pública as obras que costumam ser vistas somente em galerias e em museus.

Ainda segundo a produção, a exposição se caracteriza com grandes objetos de contemplação, cada um abordando diferentes questões pertinentes à atualidade, como: inteligência artificial, uso da tecnologia, relação da humanidade com a tecnologia, relação da humanidade com a natureza e a cultura, e visões de mundo.

Trama é a representação simbólica do avanço tecnológico e já foi exibida na Grécia e Hungria Trama é a representação simbólica do avanço tecnológico e já foi exibida na Grécia e Hungria | Foto: Divulgação

O idealizador Gustavo Portella ressaltou a importância do evento:

O festival fortalece um novo circuito das artes visuais para o interior do estado do Rio, descentralizando a exibição da capital e inserindo Nova Friburgo na rota de grandes festivais. Acreditamos que o Lumi tem um papel fundamental para estimular o acesso à arte, mas também para colaborar com a formação artística dos friburguenses.

Sobre as intervenções:

Aguayo - Diego Alberti

Um 'Aguayo' é um pano de transporte retangular tradicionalmente usado pelas comunidades da região andina da Argentina, Bolívia, Chile, Colômbia, Equador e Peru. Nesse caso, é também uma obra de arte digital em constante criação.

Um tecido eletrônico em que a técnica e a estética se combinam para comunicar uma série de significados referentes a uma visão particular do mundo e de sua tecnologia.

Ambos os dispositivos, o tear e o computador, permitem que diferentes culturas expressem visualmente conceitos, mitologias e crenças. Com esta peça, procuro introduzir essa hipótese na busca de resultados que expliquem essa tecnologia original.

Aguayo - obra de arte digital em constante criaçãoAguayo - obra de arte digital em constante criação | Foto: Divulgação

Da Série Minscapes, L1, After Dan Flavin - Fernando Velázquez

L1, after Dan Flavin é uma instalação em que um grupo de 16 lâmpadas e um conjunto de samples com a voz de pensadores contemporâneos, são editados por um algoritmo de rede neural primitivo.

A sequência de luz intermitente e o discurso desconexo gerados pelo algoritmo, operam um estado de consciência particular que satura o aparelho perceptivo e ativa a memória e o pensamento associativo. É no contraponto entre natureza e cultura que transparecem as fronteiras do corpo.

É no contraponto entre natureza e cultura que transparecem as fronteiras do corpoÉ no contraponto entre natureza e cultura que transparecem as fronteiras do corpo | Foto: Divulgação

Ambiente infláveis - Hugo Richard e Natali Tubenchlak

Consiste em experiências de ocupação e intervenção na paisagem, em lugares e em caminhos através da instalação de grandes objetos efêmeros.

A instalação transita entre a escultura e o objeto arquitetônico, proporcionando um estado de certo estranhamento ao mesmo tempo, em que encanta, se relacionando com o meio ambiente que o acolhe e transformando-se de acordo com esse espaço com o qual interage.

Ambientes infláveis - proporciona certo estranhamento ao mesmo tempo em que encantaAmbientes infláveis - proporciona certo estranhamento ao mesmo tempo em que encanta | Foto: Divulgação

Outras obras que também estarão no espaço:

Mus_Go, o artista Artur Cabral, usa dados biométricos, como a coloração e textura de musgos cultivados in vitro, são captados para gerar uma resposta sonora e luminosa ao ambiente, ativada pela presença do interator.

Disco Ball, obra produzida pelo Coletivo Resistência Artística (Mario Moreira, Tiago Vianna, Cherman Serafim), a proposta é que a bola de espelhos rebata os feixes pelo lago e pela praça Dermeval, sob movimento da variação das ondas da água.

Somos Luz, de Nubia Gremion, socialmente, deixamos traços luminosos uns nos outros: nossa aura reflete o brilho de quem toca nossas vidas.

Totem 1, obra de Tosth, a ativação do totem se dá a partir do som, do verbo, do AUM (Om), que aciona portais interdimensionais ou intergalácticos.

Convergência, artistas Vamoss e Guilherme Durão. A obra utiliza o laser e seus feixes de luz, a obra visualiza dados que circulam nas ondas Wi-Fi, permitindo que o público perceba a presença desses fluxos digitais.

Trama, intervenção de Vigas, é a representação simbólica do avanço tecnológico como um tecido vivo, já foi exibida na Grécia e Hungria. No Brasil, somente São Paulo e Santa Catarina receberam as obras.

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