'Perdido': novo romance policial de George dos Santos Pacheco tem tragédia climática de 2011 como cenário
Lançamento oficial do 14º livro do autor ocorrerá no dia 2 de dezembro
Nova Friburgo, na Região Serrana do Rio, foi uma das cidades que sofreu com a maior tragédia climática da história do Brasil em 2011. Esse acontecimento serviu de inspiração para o autor friburguense e colunista do Portal Multiplix, George dos Santos Pacheco, publicar o romance policial "Perdido".
O lançamento de seu 14º livro será no dia 2 de dezembro, às 18h, na Cafeteria Grão Raro, no centro de Nova Friburgo. Porém, a obra já pode ser adquirida por aqui.
Em entrevista ao Portal Multiplix, George contou como foi escrever esse romance policial:
Embora quase 14 anos tenham se passado, os efeitos da tragédia climática de 2011 ainda estão muito presentes no coração dos friburguenses. A escolha desse evento doloroso como cenário do romance 'Perdido' busca provocar a reflexão dos leitores sobre as experiências vividas, incluindo todas as perdas e consequências, mas principalmente sobre a resiliência e nossa habilidade de enfrentar adversidades.
George é um escritor versátil que busca inovação em diferentes gêneros literários e estilos. Porém, ele afirma ter uma maior afinidade:
Mantenho uma afinidade com a literatura de suspense, que é característica do gênero policial. Assim, o que o leitor encontrará nas minhas obras será invariavelmente uma narrativa envolvente de mistério, tocando em questões sociais e problemas contemporâneos sob uma perspectiva crítica.
O autor contou também que "os eventos trágicos impactam significativamente os personagens e seus destinos desde o início da obra, ainda que isso ocorra de forma sutil, mas progressivamente".
'Perdido' provoca reflexão sobre a resiliência e nossa habilidade de enfrentar adversidades | Foto: Divulgação
Disse ainda que o antagonista do livro é uma pessoa que sofre por motivos que vão sendo revelados no desenrolar da trama e reage de maneira nociva a eles.
A principal mensagem do livro é a resiliência e a escolha: podemos reagir de maneiras diferentes a tudo que nos acontece, de uma forma boa e saudável ou ruim e pessimista. A escolha sempre será nossa.
A obra se passa nos dias que antecedem a catástrofe de 2011, o que torna a chuva o personagem principal do livro, aparecendo "em quase todos os capítulos, representando, inclusive, o humor de outros personagens".
O escritor decidiu aproveitar esse detalhe "para mostrar como o clima pode forçar emoções diferentes nas pessoas e como isso contribuiu para a resposta dos friburguenses a um evento tão traumático".
À reportagem, George contou qual é a sua expectativa sobre os leitores.
Espero que os leitores tenham apreciado a leitura do livro e se sintam satisfeitos, pois mesmo abordando temas pesados e desafiadores, há espaço para momentos prazerosos e reflexões sobre diversas questões sociais. A literatura reflete nossas vidas, que são essa mistura de emoções, reações, risos e lágrimas. Vivemos essas experiências diariamente e seguimos adiante com nossos desafios pessoais e conquistas, 'faça chuva ou faça sol'. Precisamos seguir em frente. Sempre.
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