Disque 100 já recebe denúncias de possíveis ataques a escolas pelo WhatsApp

O serviço Disque 100 passou a receber denúncias de possíveis ameaças de ataques a escolas, por meio do aplicativo WhatsApp.

As denúncias podem ser feitas pelo número (61) 99611-0100.

De acordo com o Ministério dos Direitos Humanos e Cidadania, podem ser enviadas mensagens de texto, áudios, fotos, arquivos multimídia, links ou URLs.

Um detalhe importante: o denunciante não precisa se identificar, fica sob anonimato.

É fundamental que seja informado o local alvo da ameaça (escola, creche, universidade) e os dados dos suspeitos, se possível.

Se a ameaça é feita em ambiente virtual, é recomendado informar rede social, site, endereço eletrônico, nome do usuário, URL do perfil em caso do Twitter, Instagram, Facebook e demais redes.

As informações, conforme o ministério, serão encaminhadas para as polícias Civil, Militar e Federal, além do Conselho Tutelar:

O Disque 100 recebe e encaminha denúncias de possíveis ataques a creches, escolas e demais instituições de ensino e faz o encaminhamento em caráter de urgência às forças de segurança.

A central está preparada para receber a denúncia em formulário próprio e encaminhá-la às autoridades policiais e ao Conselho Tutelar da região.

Nos casos em que sejam fornecidos dados de crimes cibernéticos, as informações serão encaminhadas para a Polícia Federal.

O Ministério da Justiça e Segurança Pública também dispõem de um canal para receber denúncias de violência escolar.

Denúncias sobre ameaças de ataques podem ser feitas ao canal Escola Segura.

As informações enviadas ao canal serão mantidas sob sigilo e não há identificação do denunciante.

Acesse o site para fazer uma denúncia.

Em caso de emergência, a orientação é ligar para o 190 ou para a delegacia de polícia mais próxima.

Entenda o cenário de violência

A onda de ataques praticada por jovens dentro das escolas tem preocupado pais e autoridades em todo o país.

Um dos crimes que mais chamaram a atenção recentemente foi um ataque a facadas praticado por um adolescente, de 13 anos, do oitavo ano de uma escola estadual de São Paulo, no dia 27 de março.

Uma professora foi morta e cinco pessoas ficaram feridas após o atentado.

No Estado do Rio de Janeiro, foram registrados vários episódios envolvendo estudantes, em um período de uma semana.

A Polícia Civil apreendeu um menor de 17 anos no dia 24 de março. Ele planejava um ataque a um colégio na capital fluminense.

No dia 28 do mesmo mês, um outro adolescente, de 15 anos, foi apreendido por PMs em uma escola pública municipal, na zona sul da cidade do Rio, após tentar esfaquear colegas.

Em Teresópolis, na Região Serrana do Rio, brigas entre jovens, próximo a uma escola estadual do município, chamaram a atenção das autoridades no mesmo período das ocorrências citadas.

No início do mês, Teresópolis e Friburgo reforçaram a segurança nas escolas.

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