Caixa começa a distribuir R$ 15,2 bi de lucro do FGTS; veja quem tem direito e valor que será depositado
Dinheiro será depositado até 31 de agosto para 130,8 milhões de trabalhadores
A Caixa Econômica Federal começou a fazer o pagamento da distribuição do lucro do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) nesta sexta-feira, 9.
A medida foi aprovada na quinta, 8, pelo Conselho Curador do Fundo, que decidiu distribuir 65% do lucro registrado em 2023, de R$ 23,4 bilhões.
Serão distribuídos R$ 15,2 bilhões para 218,6 milhões de contas de 103,8 milhões de trabalhadores.
O lucro vai ser depositado nas contas do FGTS que tinham saldo em 31 de dezembro de 2023. Quem começou a trabalhar com direito ao Fundo de Garantia neste ano, por exemplo, não vai receber essa distribuição.
Como saber o valor
O trabalhador precisa multiplicar o saldo existente no dia 31 de dezembro de 2023 por 0,02693258, que é o índice estabelecido pelo Conselho do FGTS, para saber o valor que tem direito.
Como exemplo, o trabalhador que tinha um saldo de R$ 5 mil, ganhará R$ 134,66, ou ainda, quem possuía R$ 3 mil vai receber R$ 80,80, explicou a Caixa.
O valor será depositado para os trabalhadores até o dia 31 de agosto, como prevê a lei.
É possível verificar o saldo depositado por meio do aplicativo 'FGTS' disponível para os telefones com sistema Android e iOS.
Quem não puder fazer a consulta pela internet pode ir a qualquer agência da Caixa e pedir o extrato
Determinação do STF
Com a distribuição, o Conselho Curador cumpre a determinação do Supremo Tribunal Federal. O STF determinou que a remuneração do FGTS deve sempre garantir, no mínimo, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em todos os anos.
De acordo com a Caixa, essa é uma medida legal, que tem como objetivo "o incremento da rentabilidade das contas do FGTS do trabalhador, por meio da distribuição de parte do resultado positivo recebido pelo Fundo, além da remuneração mensal que é realizada".
Segundo dados divulgados pelo governo federal, esse é o maior lucro distribuído desde 2016. Com o pagamento, as contas dos trabalhadores tiveram uma rentabilidade de 7,78%, superando o IPCA, que ficou em 4,62% no período.
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