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Delegados Henrique Pessoa e Júlio César Pyrrho se manifestam em vídeos sobre investigação do MPRJ por suposto crime de concussão em Friburgo

Ação do Ministério Público do Rio de Janeiro cumpriu mandados de busca e apreensão na segunda-feira, 29, em Nova Friburgo e Carmo

Por Redação Multiplix
31/07/24 - 15:39 Atualizada em 31/07/24 - 15:59
Delegados Henrique Pessoa e Júlio César Pyrrho se manifestam em vídeos sobre investigação do MPRJ por suposto crime de concussão em Friburgo Delegados foram denunciados pelo Ministério Público do Rio de Janeiro | Fotos: Reprodução/Portal Multiplix/Rede Social

Os delegados Henrique Paulo Mesquita Pessoa e Júlio César Pyrrho de Carvalho se pronunciaram por meio de vídeos divulgados nesta quarta-feira, 31, sobre a operação do Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ), realizada na última segunda-feira, 29, em que os dois foram alvos.

A ação do MPRJ cumpriu quatro mandados de busca e apreensão em Nova Friburgo e Carmo, ambas na Região Serrana do Rio.

Segundo o órgão, os dois agentes teriam exigido R$ 5 mil de duas vítimas "para não dar prosseguimento às investigações referentes a um registro de ocorrência sobre eventual crime eleitoral", em novembro de 2022, dentro da 151ª Delegacia de Polícia (DP), em Friburgo.

No vídeo divulgado na manhã desta quarta, Henrique Pessoa afirma que está tranquilo a respeito do caso:

Tenho muita tranquilidade da minha consciência. Tenho muita certeza do que fiz. E digo pra vocês: 'Eu sou Henrique Pessoa. Eu tenho coragem de mostrar a cara e vir aqui falar sobre tudo que aconteceu'.

Veja na íntegra o vídeo em que o delegado Henrique Pessoa fala sobre o que teria ocorrido:

Ainda no vídeo, Henrique Pessoa afirma que o caso ocorreu por questões eleitorais, como informado pelo Ministério Público do Rio. Ele conta também que o nome de sua esposa constava em uma lista "determinando boicote e outras sanções a pessoas que teriam votado no candidato vencedor [das eleições de 2022]".

De acordo com o delegado, quem incluiu o nome da esposa dele nessa listagem seria "uma pessoa com perfil violento, que anda armada indevidamente, ilegalmente e que, inclusive, se dizia instrutor de tiro (...)", de um Centro de Treinamento Tático (CTT) e clube de tiro de Friburgo.

Sobre o dinheiro que teria sido exigido, o delegado informa que uma possibilidade de conciliação foi aceita, intermediada por um advogado:

Ele [que teria incluído o nome da esposa de Henrique na lista] pagou o dito valor de R$ 5 mil pela reparação à minha esposa. De tal modo que recebeu, inclusive, recibo.

Atualmente, Henrique Pessoa é o titular da 112ª DP, no Carmo, e Júlio César Pyrrho continua como adjunto em Nova Friburgo.

Na tarde desta quarta, 31, Júlio César enviou um vídeo ao Portal Multiplix, em que se manifesta sobre o assunto.

Há mais ou menos dois anos, novembro de 2022, um grupo de pessoas, entre elas, dois policiais militares daqui da cidade de Nova Friburgo, criou um grupo no WhatsApp com a intenção de colocar em uma determinada lista o nome de vários proprietários de estabelecimentos comerciais e de profissionais liberais, também residentes aqui na cidade, que deveriam sofrer uma ameaça de boicote, por parte de toda a população. Para que aqueles que tivessem votado no presidente Lula sofressem represálias com relação a isso.

O delegado ainda explicou:

A represália significa que se você tem um açougue e votou no presidente Lula, vamos espalhar para ninguém comprar carne lá. Se você tem um mercado e votou no presidente Lula, você não compra nem farinha, nem açúcar lá. Isso é inadmissível. Pode destruir uma família, a renda de uma família.

Veja o vídeo na íntegra do delegado Júlio César Pyrrho:

Procurado pela reportagem pela manhã, o Centro de Treinamento Tático e clube de tiro, citado no vídeo de Henrique Pessoa, informou que não tem "nada a declarar sobre tal pronunciamento".

Também foi feito contato com os dois citados, mas eles não se manifestaram sobre o vídeo.

Uma atualização sobre as apreensões de segunda-feira, 29, foi solicitada ao MPRJ, mas não houve retorno.

Desde segunda-feira, foi solicitada uma nota sobre o caso à Polícia Civil, mas não recebemos resposta.

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