Cidades da Região Serrana entre os dez melhores indicadores de desenvolvimento socioeconômico do Estado
Nova Friburgo e Petrópolis aparecem no top 10 do Índice FIRJAN de Desenvolvimento Municipal (IFDM) com base em dados de 2016

Referências econômicas da Região Serrana, Nova Friburgo e Petrópolis se encontram entre as dez melhores cidades em desenvolvimento socioeconômico, de acordo com o Índice FIRJAN de Desenvolvimento Municipal (IFDM), divulgado pelo Sistema FIRJAN (Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro) com base em dados oficiais de 2016.
A cidade de Nova Friburgo ficou na segunda posição da amostra e segue entre os 500 IFDMs mais altos do Brasil. Para alcançar novamente um posto de destaque, Nova Friburgo obteve 0,8089 ponto, justificado através dos bons resultados nos quesitos Emprego e Renda e Saúde. O município ocupa as primeiras colocações do ranking desde o início da série histórica em 2005, nunca tendo ficado fora do Top 10 estadual. A cidade de Petrópolis também ocupa um lugar de destaque no Índice, na sexta posição. Já Teresópolis, um dos mais populosos municípios da região, deixou o topo da lista em 2015, onde era 3º e ficou na 14ª posição. Os petropolitanos ficaram estáveis frente a 2015 em razão da menor geração de empregos, mas avançou nos outros dois quesitos. Teresópolis sofreu com o mesmo problema, retraiu 4,3% e, caiu quatro posições. A principal alta da região ficou por conta da cidade de Cantagalo com aumento de 7,5% em relação à pesquisa de 2015.
O índice monitora todas as cidades brasileiras e a avaliação varia de 0 a 1, sendo que quanto mais próximo de 1 maior o seu desenvolvimento. Cada uma delas é classificada em uma das quatro categorias do estudo: baixo desenvolvimento (de 0 a 0,4) , desenvolvimento regular (0,4 a 0,6), desenvolvimento moderado (de 0,6 a 0,8) e alto desenvolvimento (0,8 a 1). São acompanhadas as áreas de Emprego e Renda, Saúde e Educação e avaliadas conquistas e desafios socioeconômicos de competência municipal: manutenção de ambiente de negócios propício à geração local de emprego e renda, Educação Infantil e Fundamental, e atenção básica em saúde. O IFDM avaliou 5.471 cidades. As novas, para as quais ainda não há dados, e aquelas com ausência, insuficiência ou inconsistência de informações, não foram analisadas.
Mercado de Trabalho
O menor avanço entre todos os quesitos aconteceu na saúde. Nesta edição, o IFDM Brasil atingiu 0,6678 ponto – abaixo do nível observado em 2013. No resultado geral, que inclui a média das notas dos três indicadores (Emprego e Renda, Saúde e Educação) só 431 municípios (7,9%) tiveram alto desenvolvimento. Em Emprego e Renda, o IFDM aponta que foram fechados quase 3 milhões de postos de trabalho formais no país entre 2015 e 2016.