Secretaria Estadual de Saúde descarta caso de mpox em estudante de Cabo Frio
Aulas em escola já voltaram após serem suspensas nessa terça-feira, 23, para sanitização
Um caso de mpox, também conhecida como 'varíola dos macacos', foi descartado pela Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro (SES-RJ) na Região dos Lagos. O paciente é morador de São Pedro da Aldeia e aluno da Escola Municipal Antônio da Cunha de Azevedo, no bairro Passagem em Cabo Frio.
Em nota ao Portal Multiplix na manhã desta quarta-feira, 25, a SES-RJ comunicou:
A amostra de exames descartou a infecção por mpox e confirmou catapora.
Na segunda-feira, 22, a direção da escola que o estudante frequenta emitiu um comunicado em que informava a suspensão das aulas e a realização de uma sanitização no local. Na terça, 24, a unidade ficou fechada.
À reportagem, a Prefeitura de Cabo Frio confirmou que as aulas na unidade voltaram nesta quarta.
Ainda na terça-feira, o Executivo cabo-friense informou que a Vigilância em Saúde de São Pedro realizou uma visita, durante a manhã, na residência da família do estudante, que não teve a identidade revelada. No local, foi feita uma videoconsulta com especialista da Fiocruz:
Pela avaliação do profissional, não se trata de caso típico de mpox. Ainda assim, uma amostra do adolescente foi colhida e será enviada para o Laboratório Central de Saúde Pública Noel Nutels (Lacen), no Rio de Janeiro. De acordo com o laboratório o resultado pode ocorrer de 48h a 72h.
Ao Portal Multiplix, a SES-RJ informou que, em 2024, até o momento, foram confirmados 251 casos de mpox no estado do Rio de Janeiro, e não houve óbitos. O diagnóstico é feito em laboratório, por teste molecular ou sequenciamento genético, explicou a pasta.
Segundo dados divulgados pela Organização Mundial da Saúde (OMS) nessa segunda-feira, 23, cerca de 30 mil casos suspeitos da doença foram registrados na África neste ano, a maioria deles na República Democrática do Congo, onde os testes estão esgotados.
Sobre a doença
Em 14 de agosto, a OMS declarou o surto de mpox em países africanos como uma emergência de saúde pública de importância internacional (Espii). Essa classificação já tinha sido atribuída entre julho de 2022 e maio de 2023.
A transmissão do vírus ocorre principalmente por contato pessoal com lesões de pele ou fluidos corporais de uma pessoa infectada ou objetos recentemente contaminados, tais como toalhas e roupas de cama. A transmissão por gotículas geralmente requer contato mais próximo com o infectado.
Segundo a SES-RJ, os sintomas são febre, dor de cabeça e dores no corpo, dor nas costas, calafrios, cansaço, feridas na pele (erupções cutâneas) e gânglios inchados, que, em geral, precedem a erupção característica da doença.
Em caso de suspeita da doença, é fundamental procurar uma unidade de saúde para atendimento médico, reforçou a secretaria.
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