Secretário Estadual de Saúde garante abertura do hospital de campanha de Friburgo
Alex Bousquet disse que unidade ficará de prontidão para uma possível segunda onda. Outros dois hospitais com atraso na montagem não serão finalizados
Em entrevista coletiva virtual, na tarde desta quarta-feira, 1º, o secretário de Estado de Saúde, Alex Bousquet, falou sobre o término das montagens dos hospitais de campanha que estão em atraso, para ajudar no combate ao novo coronavírus. Em Nova Friburgo, na Região Serrana do Rio, a unidade será entregue, segundo afirmou o secretário.
No dia 22 de junho, um estudo técnico da Secretaria de Estado de Saúde (SES) recomendava a não abertura dos cinco hospitais de campanha restantes que estavam com as obras atrasadas, incluindo o de Nova Friburgo.
No município, a montagem do hospital de campanha começou no dia 10 de abril. A unidade de saúde está sento feita no ginásio esportivo Frederico Sichel, da Firjan-Sesi, em Conselheiro Paulino.
“Duque de Caxias, Nova Friburgo e Nova Iguaçu vão ser contemplados. Já estão em fase final de montagem e assim terminaremos a construção desses hospitais”, garantiu Alex, que não deu prazo para a inauguração.
Contudo, o projeto inicial das unidades foi reavaliado, considerando o cenário atual da pandemia, bem diferente de quando os hospitais foram planejados. A expectativa é deixar tudo pronto como prevenção.
“Eles serão totalmente montados e servirão de retaguarda para uma possível segunda onda, para que nenhum cidadão deixe de ser atendido por causa da covid-19”, explicou.
Além das novas unidades, a SES vai manter dois hospitais (Maracanã e São Gonçalo) que já estão sendo geridos por instituições privadas. Entretanto, a montagem das unidades de Campos e Casimiro de Abreu não terá continuidade e os locais serão fechados.
“Nas áreas que fecharemos os hospitais, Campos e Casimiro, já existe intenção de pactuação com os hospitais particulares que atendem a região para aumentar a quantidade de leitos”, disse o secretário.
Ainda segundo Alex Bousquet, as avaliações dos índices da doença em todo o estado foram essenciais para que essas decisões fossem tomadas.
“A curva é decrescente, mas não significa que não teremos uma segunda onda. Porém, estamos reservando leitos e preparando os hospitais”, finalizou o secretário.