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'De verde para vermelha 2': nova bandeira tarifária de energia elétrica é acionada e conta de luz fica mais cara no país

Pela primeira vez, em pouco mais de três anos, governo federal precisou acionar 'bandeira vermelha 2'

Por Rômullo Espíndola
Com informações da Aneel
02/09/24 - 13:10
'De verde para vermelha 2': nova bandeira tarifária de energia elétrica é acionada e conta de luz fica mais cara no país Será feito um acréscimo de R$ 7,877 para cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos | Foto: Reprodução/Marcello Casal Jr. (Agência Brasil)

Após anúncio da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), a conta de luz dos brasileiros ficará mais cara em setembro por causa da 'bandeira tarifária vermelha patamar 2', acionada pelo governo federal pela primeira vez em mais de três anos.

Segundo a agência, será feito um acréscimo de R$ 7,877 para cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos durante este mês. A medida foi motivada pela previsão de chuvas abaixo da média em setembro, o que gera uma expectativa de que a afluência nos reservatórios das hidrelétricas do país fique cerca de 50% abaixo do normal.

Além disso, esse cenário de escassez de chuvas, somado às temperaturas superiores à média histórica em todo o país, faz com que as termelétricas, que geram energia mais cara do que as hidrelétricas, passem a operar mais, explicou o governo federal por meio da Aneel.

Assim, segundo a Aneel, os fatores que acionaram a 'bandeira vermelha patamar 2' foram o GSF (risco hidrológico) e o aumento do Preço de Liquidação de Diferenças (PLD). O último acionamento dessa bandeira ocorreu em agosto de 2021.

Uma sequência de 'bandeiras verdes' foi iniciada em abril de 2022 e interrompida apenas em julho de 2024 com 'bandeira amarela', seguida de 'bandeira verde' em agosto, acrescentou o órgão.

A Aneel ressaltou que, com o sistema de bandeiras, o consumidor consegue fazer escolhas de consumo que contribuem para reduzir os custos de operação do sistema, diminuindo a necessidade de acionar termelétricas:

Antes das bandeiras, o repasse desses custos de operação era feito apenas nos reajustes tarifários anuais: o consumidor não tinha a informação de que a energia estava cara naquele momento e, portanto, não tinha um sinal para reagir a um preço mais alto.

A agência explicou ainda que as bandeiras permitem ao consumidor desempenhar um papel mais ativo na definição de sua conta de energia. Ao saber do valor adicional antes do início do mês, ele pode adaptar seu consumo para ajudar a reduzir o custo.

Com o acionamento da 'bandeira vermelha patamar 2', a vigilância quanto ao uso responsável da energia elétrica é fundamental. A recomendação é utilizar a energia de forma consciente, evitando desperdícios que prejudicam o meio ambiente e comprometem a sustentabilidade do setor elétrico como um todo."

O sistema de bandeiras tarifárias foi criado pela Aneel em 2015 para indicar aos consumidores os custos da geração de energia no Brasil. Ele reflete o custo variável da produção de energia, considerando fatores como:

  • Disponibilidade de recursos hídricos;

  • Avanço das fontes renováveis;

  • Acionamento de fontes de geração mais caras como as termelétricas.

A cor da bandeira é definida mensalmente e aplicada a todos os consumidores do Sistema Interligado Nacional - SIN (regiões Sul, Sudeste, Centro-Oeste, Nordeste e parte do Norte). O comportamento consciente do consumidor contribui para um uso mais eficiente dos recursos energéticos.

Período de seca

Dados do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden) mostram que há áreas onde o período de maio a agosto de 2024 foi o mais seco em pelo menos 44 anos. Essa condição tem dificultado o controle de incêndios, informou o órgão.

De acordo com o Cemaden, a ausência prolongada de chuvas intensifica as condições de seca, agravando ainda mais os impactos nas regiões afetadas e aumentando a vulnerabilidade das comunidades locais.

Desde a década de 1990, as condições de seca se tornaram mais frequentes e severas, culminando em um período crítico nos últimos anos. Pela primeira vez, a estiagem afeta o país de forma generalizada, e a situação deve se manter assim até novembro, segundo o Centro Nacional de Monitoramento.

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