Anvisa divulga lista com 490 pomadas capilares aprovadas para uso; outras 1,5 mil marcas estão proibidas
Casos de irritação ocular provocada por esses cosméticos aumentam no carnaval, segundo dados da agência
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Quem deseja modelar, fixar ou trançar os cabelos para as festas de Carnaval deve ficar atento: a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) proibiu a comercialização de cerca de 1.500 marcas de pomadas capilares no país.
Atualmente, apenas 490 produtos dessa categoria estão liberados para uso.
A proibição da Anvisa foi determinada após uma série de consumidores relatarem sintomas como alergia, queimaduras na pele, cegueira temporária, lesões oculares, forte ardência nos olhos, lacrimejamento intenso, vermelhidão e dor de cabeça após o uso.
Outro ponto levantado pela agência é que, nos dois primeiros meses do ano, especialmente no Carnaval, o número de notificações de irritação ocular aumenta devido ao uso dessas pomadas.
Em nota, o Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO) ressalta a necessidade de atenção à composição química desses cosméticos, que podem conter os conservantes metilcloroisotiazolinona (MCI) e metilsotiazolinona (MI).
Segundo a entidade, esses compostos químicos "são uma ameaça à visão" e têm elementos tóxicos à pele e mucosas que podem causar inflamações nas pálpebras e conjuntivas, além de úlceras de córnea.
Os componentes também podem estar associados a toxicidade pulmonar e neurotoxicidade.
Segurança
Ao utilizar produtos para modelar os cabelos, o CBO alerta para que a aplicação não seja feita próxima aos olhos. Além disso, é necessário cuidado para evitar que o cosmético escorra para os olhos devido ao suor ou água.
Para um uso mais seguro, a Anvisa recomenda optar apenas por marcas autorizadas.
Cuidados como ler o rótulo e seguir as orientações do fabricante, evitar o excesso, não deixar a pomada entrar em contato com os olhos e não misturar produtos são importantes para reduzir as chances de alergias e irritações.
Caso ocorra alguma reação, mesmo com essas precauções, a Anvisa recomenda que a pessoa procure atendimento médico com urgência.
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