Padre Alexandre Paciolli, investigado por estupro de vulnerável em Nova Friburgo, é denunciado por importunação sexual em Itaperuna
Segundo Ministério Público do Rio de Janeiro, padre acariciou várias partes do corpo da vítima
O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ), através da 3ª Promotoria de Justiça de Itaperuna, na Região Noroeste do Rio, denunciou o padre Alexandre Paciolli Moreira de Oliveira pelo crime de importunação sexual contra uma mulher, ocorrido em 2021.
Segundo o MPRJ, Alexandre se aproveitava da condição de líder religioso e da confiança e fé que as pessoas depositavam nele para cometer os abusos.
A denúncia relata que a vítima estava fragilizada emocionalmente por causa de problemas familiares e, com o pretexto de ajudá-la, o padre foi até sua casa.
Chegando ao local o sacerdote teria ouvido a vítima e aproveitado sua situação emocional para acariciá-la em várias partes do corpo.
No ato do abuso, a vítima não teria conseguido demonstrar reação, mas depois conseguiu se levantar e se desvencilhar do padre, de acordo com o MPRJ.
Ainda segundo a denúncia, em um outro momento, não satisfeito com todo o constrangimento, Alexandre encostou a cabeça dele na cabeça da vítima e começou a acariciar seu rosto, boca e pescoço, descendo a mão até o meio do seio.
Esta não é a primeira vez que o padre é investigado por este tipo de crime.
Em abril, Alexandre Paciolli foi preso preventivamente no Ceará por suspeita de cometer crimes de importunação sexual e estupro de vulnerável em Nova Friburgo, na Região Serrana do Rio.
Os episódios teriam acontecido em agosto de 2022 e janeiro de 2023 contra uma mesma mulher, que não conseguiu oferecer resistência aos abusos, segundo a denúncia.
E, de acordo com as investigações feitas pela Delegacia Especializada em Atendimento a Mulher (Deam) de Nova Friburgo, o padre teria cometido "atos libidinosos com a vítima".
Mas, poucos dias depois, Alexandre Paciolli foi liberado para cumprir prisão domiciliar.
Segundo a juíza da 1ª Vara Criminal de Nova Friburgo, Simone Dalila Nacif Lopes, Alexandre havia feito uma cirurgia na coluna, estava debilitado e corria risco de vida.
Além disso, a juíza aceitou o argumento da defesa que disse que Alexandre já estava afastado de suas funções pois respondia a um processo junto a Arquidiocese do Rio de Janeiro e não podia atuar como padre.
Nesta denúncia mais recente, o Ministério Público reforçou que Alexandre Paciolli já é réu em outra ação penal, além de haver informações sobre outros crimes deste tipo contra mais vítimas.
O Portal Multiplix procurou a Arquidiocese do Rio de Janeiro, mas, até a publicação da matéria, não obteve nenhuma resposta.
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