Materiais escolares devem ficar mais caros neste ano; veja dicas para o momento da compra
Inmetro e Procon-RJ divulgam orientações para ajudar famílias a realizar compras de forma mais consciente e assertiva
Com o início do ano, os pais e responsáveis já começam a se preocupar com os gastos dos materiais escolares. A má notícia é que, em 2025, as compras devem ficar até 9% mais caras, segundo a Associação Brasileira de Fabricantes e Importadores de Artigos Escolares (Abfiae).
O estudo aponta que os principais fatores para o encarecimento dos produtos são a inflação anual e a elevação dos custos de produção. Produtos importados ainda sofrem com o aumento do frete marítimo e a alta do dólar.
O impacto nas famílias é grande: cerca de 85% dos entrevistados afirmam que essas compras afetam o orçamento. O dado é da pesquisa do Instituto Locomotiva e QuestionPro, que revela ainda a pretensão de um a cada três desses consumidores em parcelar as despesas escolares.
Consumo mais certeiro
Para garantir os melhores preços e a qualidade dos produtos, o Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro) recomenda que o consumidor verifique se o item possui o selo de certificação.
Isso porque o selo comprova que o produto passou por testes e atende às normas de segurança, prevenindo riscos como substâncias tóxicas para as crianças, acidentes e bordas ou pontas perigosas.
Outras dicas são: ler com atenção as informações descritas nas embalagens dos materiais para verificar se os materiais são adequados à faixa etária do estudante; comprar os produtos em estabelecimentos formais; e sempre solicitar a nota fiscal.
O Programa de Orientação e Proteção ao Consumidor do Rio de Janeiro (Procon-RJ) também orienta que as escolas só podem "solicitar aos alunos materiais adequados e em quantidade necessária à realização das atividades previstas em seu plano pedagógico".
Além disso, o Procon-RJ informa que não é permitido às instituições de ensino exigir materiais de uso coletivo, como produtos de limpeza e higiene, tintas para a impressora, entre outros.
Também é proibido determinar marcas específicas na lista de material escolar, e os responsáveis têm liberdade para adquirir os modelos de sua preferência.
Em caso de irregularidades, o consumidor pode realizar a denúncia pelo site Procon Online, ou pelo aplicativo do programa disponível para Android e iOS.
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