Posse de Lula é comemorada com festa em Nova Friburgo nesse domingo
Eleitores e partidários se reuniram na cidade serrana do Rio para acompanhar a cerimônia
Aproximadamente 50 pessoas estiveram no Sindicato dos Têxteis para assistir ao evento
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Foto: Sueli Porto
O primeiro dia do ano foi marcado pela posse de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que voltou ao Palácio do Planalto para o terceiro mandato. A cerimônia em Brasília oficializou o petista como 39° presidente da história.
O evento foi marcado por discurso no Congresso, o desfile tradicional no Rolls Royce, entrega da faixa presidencial, além de shows para as milhares de pessoas presentes na Esplanada dos Ministérios.
Primeiro discurso como presidente
Durante discurso, Lula mostra caneta que ganhou de presente de um eleitor em 1989 | Foto: Reprodução/Valter Campanato (Agência Brasil)
No Congresso, Lula foi oficialmente empossado diante de parlamentares. Em um discurso de 31 minutos, o petista ressaltou a esperança e a reconstrução que seu governo representa e, ainda deu ênfase ao combate à fome.
Os direitos e interesses da população, o fortalecimento da democracia e a retomada da soberania nacional serão os pilares de nosso governo. Nenhuma nação se ergueu nem poderá se erguer sobre a miséria de seu povo.
Grande momento do dia
Após deixar o congresso, Lula foi direcionado ao Palácio do Planalto, onde subiu a rampa. Nesse momento, aconteceu um feito histórico desde a fundação da república. A faixa foi entregue ao novo presidente pelas mãos do povo.
Presidente subiu a rampa ao lado de 'representantes do povo' em momento histórico da cerimônia | Foto: Reprodução/Tânia Rego (Agência Brasil)
Foi exatemente a ausência do ex-presidente Jair Bolsonaro no ritual de entrega da faixa, que resultou na solução encontrada pela equipe do presidente Lula para o ritual: ela foi entregue por representantes de minorias. Lula recebeu o símbolo da presidência por pessoas que espelhavam muitas forças e lutas no país: mulheres, indígenas, artistas, deficientes, crianças, entre outros, estavam refletidos no grupo de escolhidos que subiram a rampa com Lula.
Festa e celebração
Chegando ao fim a cerimônia, Lula recebeu os cumprimentos de pelo menos 17 chefes de Estado e dezenas de representantes de outros países, que acompanhavam a posse. Na sequência, o petista deu posse a seus 37 ministros que irão compor o governo nos próximos quatro anos.
'Festival do Futuro' agitou a multidão presente na Esplanada dos Ministérios | Foto: Reprodução/Warley Andrade (TV Brasil)
Após a cerimônia oficial da posse, a festa foi transferida para os palcos do ‘Festival do Futuro’, na Esplanada dos Ministérios. A convite da primeira-dama Janja, artistas de diferentes estilos musicais cantaram para a multidão.
Comemoração em Nova Friburgo
A cerimônia de posse contou com a presença de pessoas dos quatros cantos do país. E, para aqueles que não conseguiram ir até Brasília celebrar de perto, o jeito foi se reunir e festejar em grupo, como fizeram eleitores e partidários de Friburgo.
Integrantes do 'Comitê Popular pela Democracia e Banquinha Lula Presidente' fizeram a festa | Foto: Sueli Porto
A exatamente 1.163 km de distância até a capital, a comemoração pela posse do petista na cidade serrana do Rio foi tão animada quanto a festa dos eleitores na Esplanada dos Ministérios. Afinal, foi um dia muito esperado para eles.
“Desde o golpe que retirou do poder a presidenta Dilma, vivemos dias de sofrimento, indignação e incerteza. Mesmo assim duas palavras nos acompanhavam sempre, lutar e resistir”, destaca a socióloga Sueli Porto, do ‘Comitê Popular pela Democracia e Banquinha Lula Presidente’.
Início do trabalho
Lula deu posse a 37 ministros para os próximos 4 anos de governo | Foto: Reprodução/Tânia Rego (Agência Brasil)
Em simultâneo às celebrações, Lula deu início aos trabalhos e no mesmo dia de sua posse efetuou seus primeiros atos como presidente. Um deles foi a medida provisória que garante o pagamento de R$ 600 do Bolsa Família.
Lula também assinou decreto que altera a política do antigo governo de flexibilização de acesso às armas. Outro ato do presidente foi prevê reavaliação dos sigilos de 100 anos impostos pelo ex-presidente em documentos.
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